Colletotrichum gloeosporioides
– Afeta abacate, abóbora, abobrinha, alho, berinjela, cacau, caju, cara,
chuchu, citros, figo, fumo, goiaba, inhame, jiló, maçã, macadâmia, mamão,
mandioca, manga, maracujá, marmelo, maxixe-peruano, melancia, melão, nêspera, pepino,
pera, pêssego, pimenta, pimentão, pupunha, romã, seringueira, tomate e uva, entre outras.
Colletotrichum coccodes - Afeta solanáceas;
Colletotrichum coffeanum - Afeta café;
Colletotrichum dematium - Afeta soja;
Colletotrichum graminicola - Afeta milho e sorgo;
Colletotrichum musae – Afeta banana;
Colletotrichum orbiculare - Afeta abóbora, Abobrinha, Maxixe,
Melancia, Melão, Pepino;
Colletotrichum phomoides - Afeta tomate;
Colletotrichum pisi - Afeta a ervilha;
Colletotrichum truncatum - Afeta feijão, lentilha, Soja;
Elsinöe ampelina - Afeta a uva;
Sphaceloma rosarum - Afeta roseiras;
Elsinöe heveae - Afeta a seringueira;
Colletotrichum dematium f. sp. circinans – Afeta alho, cebola,
chalota;
Elsinöe piri - Afeta maçã, pêra;
Sphaceloma psidii - Afeta goiaba;
Colletotrichum guaranicola - Afeta o guaraná;
SINTOMAS
A doença
manifesta-se, inicialmente, na forma de manchas pardo avermelhadas que se
estendem por todo o fruto. Em seguida, pontuações escuras, formadas pelos
acérvulos do fungo, aparecem na casca dos frutos. Neste estádio, a doença pode
ser confundida com a podridão amarga. Os frutos afetados ficam enrugados e
caem.
No pepino,
chuchu
e melão,
as lesões nas folhas se iniciam com encharcamento do tecido, seguido de
necrose, resultando em mancha circular de cor parda e centro mais claro. Nas
hastes e no pecíolo, as lesões são elípticas, deprimidas, de coloração variável
de cinza a parda e, sob elevada umidade, podem apresentar-se recobertas de
massa rosada, constituída de esporos do fungo. Nos frutos, os sintomas são
elípticos a circulares, deprimidos e, num estádio mais avançado, recobertos de
massa rosada. Quando presente a massa rosada, é possível distinguir com
facilidade que se trata de antracnose e não de podridão amarga.
Na abóbora, os sintomas nos frutos aparecem na forma de placas
brancas superficiais, quando eles atingem a maturação. A podridão geralmente é
seca e constata-se formação de acérvulos de cor preta na superfície das áreas
afetadas.
Em frutos de tomate e
pimentão,
os sintomas de antracnose causada por Colletotrichum
coccodes afetam o caule, raízes, frutos verdes e maduros, onde se forma uma
lesão circular, deprimida, com escurecimento central e produção abundante de
acérvulos, setas e microesclerócios. Na
raiz e no caule aparece podridão, na superfície dos tubérculos lesões prateadas
com intensa produção
de microesclerócios pretos. Nas
folhas, o sintoma é amarelecimento e, e posteriormente a morte prematura
da planta.
No morango,
os rizomas atacados, quando cortados, exibem podridão de consistência firme,
extensão e formato variáveis, cuja tonalidade varia do marrom-claro ao
avermelhado, razão pela qual a doença é conhecida entre os agricultores como
“chocolate” ou “coração vermelho”. Nos estolhos e pecíolos ocorrem lesões
marrons, alongadas, deprimidas, com uma linha bem definida demarcando o tecido
doente da região sadia.
No milho e sorgo,
os sintomas podem ocorrer em qualquer parte da planta. No colmo, os sintomas na
casca surgem logo após a polinização, na forma de lesões estreitas,
encharcadas, inicialmente de coloração pardo-avermelhada, passando a
castanho-escuras ou pretas com o decorrer do tempo. Os tecidos internos
tornam-se escuros e entram em processo de desintegração.
PREJUÍZOS
Os danos
causados por este patógeno resultam tanto na redução direta da qualidade e
quantidade do fruto ou tubérculo, e no
aumento dos custos de produção e de pós-colheita. No batateiro observa-se a
colonização de todos os órgãos subterrâneos.
PREVENÇÃO E CONTROLE
As sementes
devem ser limpas, livres do patógeno e adequadamente tratadas. As plantações
não podem ser muito adensadas, e os sulcos devem ser orientados no sentido da
circulação dos ventos. Após a colheita, os restos de cultura devem ser
retirados do campo e queimados ou enterrados. Em campos com persistência da
doença, deve-se realizar rotações de cultura com uma espécie não-hospedeira
durante no mínimo um ano. Realizar irrigação por gotejamento ou infiltração, e
evitar a irrigação por aspersão. Deve-se evitar também adubação excessiva com
nitrogênio. Realizar vistorias periódicas no campo e eliminar os frutos e
plantas com sintomas assim que sejam detectados. Fungicidas cúpricos também
ajudam no controle, reduzindo a produção de inóculo.
*Não há relatos de variedades
comerciais resistentes a C. coccodes.
Antracnose em abóbora e
abobrinha
Antracnose em chuchu
Antracnose no abacate
Antracnose em folha de alho e em
fruto de berinjela
Antracnose em cacau
Antracnose em caju
Antracnose em citros
Antracnose em goiaba
Antracnose em mamão
Antracnose em mandioca
Antracnose em manga
Antracnose em maracujá
Antracnose em melância
Antracnose em pepino
Antracnose em jiló
Antracnose em pimenta e pimentão
Antracnose no tomate
Antracnose em uva
Antracnose em batata
Antracnose em café
Antracnose em soja
Antracnose em morango
Antracnose em milho
Antracnose em banana
Antracnose em feijão
Antracnose em cebola
Antracnose na seringueira
BIBLIOGRAFIA
muito obrigado mim ajudaram muito
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